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Conceição. Álbum: Leonardo Miranda toca Joaquim Callado, Acari Records, 1999.
O flautista Joaquim Callado, professor de flauta do Conservatório de Música, criou o grupo Choro Carioca, ou Choro do Callado, no Rio de Janeiro. Era formado por violão, cavaquinho e flauta.
Por esta época, surgiram na Cidade Nova, grupos de músicos chorões. Alguns desses músicos eram o flautista e saxofonista Viriato Figueira, os flautistas Virgílio Pinto, Saturnino e Miguel Rangel, Juca Vale-Violão, Luizinho, Baziza Cavaquinho, entre foutros. Animavam batizados, casamentos, bodas, aniversários, festas e bailes populares, festas religiosas, carnavais. Não tocavam por dinheiro, apreciavam porém a boa mesa da casa para a qual eram convidados a tocar. Os músicos eram em maioria do baixo escalão do funcionalismo público, como carteiros. Sua música, uma fusão do lundu com a polca, era inicialmente um jeito abrasileirado de tocar, não se constituindo até os anos 1910 num gênero propriamente musical. Entre 1870/1920, datas aproximadas, se reuniram em pontos ou tocaram nas festas do Estácio e Tijuca, Catete e Botafogo, Jacarepaguá e Ilha do Governador, no Andaraí, no Engenho Velho, no Largo de São Francisco, no Centro, no subúrbio, entre outros locais.
Joaquim Callado. Museu da Imagem e do Som - MIS
Flauta de ébano de Joaquim Callado. CARRILHO, Maurício; PAES, Anna (org.). Princípios do Choro. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2003 p. 127
Grupo de choro do início do século XX. VASCONCELOS, Ary. Panorama da Música Popular Brasileira na Belle Époque. Rio de Janeiro: Liv Sant’Anna, 1977
EDMUNDO, Luiz. O Rio de Janeiro do meu tempo. Rio de Janeiro: Xenon, Coleção Memória Viva, Volume 1. p. 138
EDMUNDO, Luiz. O Rio de Janeiro do meu tempo. Rio de Janeiro: Xenon, Coleção Memória Viva, Volume 1. p. 80
Catálogo da Exposição: Choro, do quintal ao municipal. MIS/Governo do Estado do Rio de Janeiro/ FAPERJ organizada por Ana Cunha e Henrique Cazes.
MACHADO, Afonso; MARTINS, Jorge Roberto. Na cadência do choro. Rio de Janeiro: Novas Direções, 2006. capa